sexta-feira, maio 19, 2006

Teoria do copo

Para alguns o copo está meio cheio; para outros, meio vazio !!!

Como nós, seres humanos, somos diferentes. Com esta célebre frase, chego a conclusão que estamos divididos em somente dois grupos.

Eis que explicarei o motivo disso!

Tenho atitudes masculinas em determinados momentos da minha vida. Coisa que alegra uns e desperta insegurança em outros. Sou capaz de sair com alguém, rolar algo mais e no dia seguinte não ligar e nem ficar esperando uma ligação. Claro que isso não é uma constante. Mas há momentos que não dou a mínima importância para atitudes assim. Podem constatar que há um grupo que adoraria isso e o outro não.

Mas é assim: sinto saudades, sinto falta, quero estar por perto; mas não preciso dizer. Apenas sinto. Gosto de manter minha reserva e discrição. Isso é fundamental! Gosto do meu silêncio, mas isso não significa que não estou ali, pensando ou querendo ter a pessoa por perto.

Além do mais, odeio cobranças. Não sei fazer joguinhos, definitivamente, não me atrai. Acho que não leva ninguém a lugar algum. Ou quer ou não quer. Não dá para ficar no meio termo. (sei que parece contraditório). É que estou impulsiva, e nesse estado não penso, não analiso. Apenas conheço o sentido e significado da palavra FAZER ! Daí fudeu! Tudo o que não realizei em um ano coloco em prática em um dia e depois saio catando as conseqüências. Todo o meu bom senso de anos é reduzido a nada nesses momentos.

A justificativa dessa atitude é o amor pela liberdade. Sempre amei ser livre. Ir aonde der na telha, não dar satisfação de onde fui e porque (isso é fato!), amar até quebrar a cara (e todo o resto), ter minhas próprias convicções, mesmo que o mundo me prove o contrário. Amo ser assim, intensa (quando opto por ser). E claro, que isso assusta. Assusta a pessoas bem resolvidas que dirá os inseguros de carteirinha!

Mas, saibam, isso logo passa. Depois dessa fase, quero colo e tenho medo do escuro (antes de julgar, lembre-se que a lua tem quatro fases, porque eu não poderia ter as minhas ?!). Quero ser amada, lembrada, abraçada e referenciada (porque Deus quando me criou, esqueceu de me dar humildade e me deu pretensão, briga com ele!).

Acho ótimo ser essa metamorfose ambulante (que me permita Raul Seixas). O cotidiano, a rotina é algo que me mata. Não exija de mim o que não tenho para oferecer e não faço muita questão de aprender.

Quando eu sentir vontade, farei. Não faço e nem falo nada, nem que seja para agradar. Não sei fingir. Só digo o que sinto. Putz e se eu dizer, é verdadeiro, é real.

Deixa o tempo fluir, a vida transcorrer. E quando chega a hora, saberá.

Talvez seja apenas orgulho, que seja ! Mas volto a lembrar: para uns, o copo está meio cheio e para outros, meio vazio ! Tudo depende de como você vê.

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