Realmente isso parece um texto sem sentido. Mas é só coincidência, é porque minha cabeça está assim. Cheia de questionamentos, de respostas não convincentes, de desprendimentos, de certeza de viver o que a vida está me proporcionando e da total ausência do juízo. Esse último me abandonou no momento em que coloquei os olhos naquele ser humano. A razão me manda parar, a emoção diz que não é nada demais, visto a distância e os últimos acontecimentos não serem tão graves assim.
Maldita aquela tarde em que a vida tornou-se confusa. Maldito nossos atos sem pensar, nossas atitudes baseadas em instintos. Maldito nosso zelo um com o outro. Maldita nossas intenções não sufocadas. Maldito o assaltante que nos causou um prejuízo enorme levando a chave se não queria o carro. Descobri!! A culpa disso tudo é do assaltante que levou a chave. Pensa junto comigo: se ele não tivesse carregado a chave, não teríamos ido procurar um chaveiro disponível e não teríamos que esperar por quase duas horas sentados no capú. Bingo!
Foi a tarde mais confusa da minha vida, duas horas olhando o nada ao seu lado e muitas palavras e promessas sendo feitas e muitos carinhos trocados . Não teríamos tido aquele papo cabeça no final da noite por telefone. E muito menos ido beber aquele chopp no dia seguinte que culminou no beijo que não deveria ter acontecido. Eu não teria essa saudade como minha companheira durante as 24 horas do meu dia. E não desejaria que cada dia voasse para enfim eu poder voar para a sua cidade e poder olhar nos seus olhos e saber se o seu discurso diário é real.
Maldito a minha não ida nesse fim de semana. A cidade maravilhosa não será tão maravilhosa assim!
2 comentários:
Os melhores momentos da minha vida, sempre foram quando ela (a vida) se tornou mega confusa.
Proveita.
Mh, valeu pela força!
Postar um comentário