O Avesso dos ponteiros
Os carros na minha frente vão indo
E eu nunca sei pra onde
Será que é lá que você se esconde?
Sabe a hora em que se precisa matar um amor, é, o amor precisa morrer, é chegada a hora de deixar que a vida levar seu ritmo, sem cobranças, sem amarras, sem esperar que uma antiga história torne a acontecer.
Pois é, estou nesse período. Abrindo as algemas imaginárias que coloquei nos pulsos. Estou com a mão na maçaneta, para me abrir a uma nova vida, um novo começo, mas sem a sombra dessa história. Queria deixá-la no mesmo lugar que coloquei tantas outras. Se não fosse por essa ter sido especial ! Por essa ter momentos únicos ! Por isso a mantive viva durante todos esses anos.
Só que sonho que não virá realidade maltrata o coração e a razão. Não que ela entrará para o rol do que foi cotidiano, normal. Mas ficará guardada, como lembrança, de uma época boa, em que ainda vivia sem medir o amanhã, que ainda não tinha sido apresentada ao “freio de mão”. Onde todas as emoções puderam ser experimentadas.
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