Vez ou outra me questiono sobre o meu papel no mundo. Sim, pode ser parece filosófico demais, mas acredito que cada ser humano tem um papel a ser desempenhado na humanidade, em sua própria vida e na vida da comunidade que o cerca.
Esse pensamento se torna recorrente todas as vezes que deparo com alguém que não sabe escrever nem seu próprio nome. Presenciar essas cenas é sempre um momento que tira meu chão. Me faz pensar o porque de tanto ter estudado, amar filosofia, ler tudo a todo tempo, ser curiosa no saber, se nada faço para tirar o outro ser humano desse mundo limitado.
Não saber ler e escrever. É estar só no meio da multidão. É limitar-se. É ver o que eu vi: uma senhora fazendo compras de mês num mercado onde os produtos são mais caros do que em outra rede; mas todos os meses ela faz compra lá, porque o dono do estabelecimento a conhece e sabe que ela não saber assinar seu nome no comprovante do cartão de crédito!
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