Sabe quando a vida exige mais de você e você simplesmente não sabe se está se doando na proporção certa? Podemos ser capazes de correr atrás do nosso sonho, mas será que esse sonho é tão grande assim que valha empenharmos todas as nossas forças? Há momentos que penso que sim, e não são poucos esses momentos que espero ansiosamente que sua escolha seja a mesma que a minha.
Só questiono o porquê de ter que abrir mão de tantas coisas, de tantos projetos, de uma vida que jamais seria feliz em vivê-la. Vai saber! Escolhas são sempre difíceis e na maioria das vezes se perde algo para se ganhar outro. Seja algo grande ou pequeno, seja um alivio ou um novo começo, seja uma pessoa, uma vida ou um objeto. O fato é que sempre há a perda. E estamos tão dispostos a abrir mão?
Hoje, depois de alguns tombos e muitos ensinamentos, estou sim. E digo isso de peito aberto, mas não para fazer discurso e sim porque estou sentido. To abrindo o peito, o tempo, a casa e minha dedicação. A pergunta é: você está disposto a entrar nesse novo mundo que sou eu? E essa pergunta ronda meu cérebro e minhas infinitas idéias.
Estou indo, com uma única idéia em mente, por que não dizer com um único propósito de me expor perante aos seus, quase que como uma idéia fixa e dizer que tudo o que eu disse a você está de pé, é fato, e nada muda; mesmo após significativa mudança. Porque agora o nosso único elo é o sentimento que guardo em meu peito, ou melhor, não guardo! Ele é transparente, cristalino, fazendo o estilo: quem olhar pra mim, dá te cara com você! Não tenho medo de sentir o que sinto e nem de alimentá-lo todos os dias, mas preciso saber se você o quer na sua vida! Não quero sentir algo que seja unilateral e esperar um retorno que não terei. Muitos momentos unilaterais já foram vividos por mim e nem de longe quero voltar a tê-los. Não há solidão pior do que ter alguém ao seu lado que é pura figuração. Pra isso escolho me manter só. Mas não é só no vazio, é o só de somente amar a mim e aos que me cercam. Não vou viver uma história para provar a sociedade que posso. Posso sim amar a ti, ou a quem se dispuser a dividir o que sinto. Mas não por um tempo e sim, por toda uma vida!
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