Saudade dói!

Descobri isso mais uma vez! Há tempos tinha decidido colocar esse sentimento de castigo no quarto escuro, mas não deu! Ele fugiu e hoje habita o meu peito. E é tão cruel o que faz comigo. A cada retorno para casa quando procuro por ti e não estás lá. A cada silêncio que se faz presente. A cada ausência da desordem, das necessidades fisiológicas no lugar e fora dele. Na ausência da proteção que havia na porta do meu quarto para não demarcasse como se o local fosse todo seu.

Eu sabia que ia doer, mas não mensurei que seria tamanha dor! Perdi a vontade de comer, de sair, de malhar, até o novo trabalho com essas viagens a lugares que ainda não conhecia, perdeu a graça. Tudo o que busco é o seu latido estridente, sua cara fofa cheia de expressão, seus arranhões na minha perna pedindo minha atenção ou algo que eu estivesse comendo.

No auge do meu egoísmo tentei ser altruísta dando-te um lar onde almejavam ter um cão da mesma forma que eu almejei quando te ganhei. E além disso, terás companhia durante todo o dia.

Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo em que soube que estás ambientado e que tem mostrado todas as suas estripulias.

O tempo me mostrará que essa foi a decisão mais sensata que tomei!