Num doce balanço a caminho do mar, pés descalços na areia e sem compromisso com a intelectualidade do mundo real!
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Era pra ser uma carta de amor ...
Eu sei que existe um mundo novo e que você queira me mostrar, mas tenha calma. Existe algum tempo que não conheço tamanha disponibilidade de tempo e dedicação. Amo ser livre em todas as suas formas. Sou assim: intensa! Se isso assusta não é minha intenção! Saiba que tenho todos os sonhos que apenas os românticos têm. Quero ter alguém pra dividir, somar, multiplicar e às vezes diminuir! Quero ter a ansiedade da espera de nove meses para saber com quem o pequeno se parecerá. Quero acordar com carinhos, beijos, afagos e desejos realizados. Quero dormir sendo acalentada. Quero receber uma ligação, um sms ou um e-mail com um “lembrei de você”. Quero continuar a gargalhar por saber que te faz bem sem o medo de parecer ridículo, por estar numa rua movimentada. Quero dizer nojeiras e depois pedir pra você fingir que não ouviu e que eu nunca disse aquilo! Quero ouvir os apelidos mais esdrúxulos e os mais carinhosos! Quero seu abraço em silêncio! Suas ligações no meio da madrugada; para ouvir minha voz de sono e sem a correria do dia-a-dia. Quero suas ligações no meio da manhã, crente que ainda estou em marcha lenta! Quero você tentando ser um carioca de nascença! Quero sua determinação somada a minha! Quero viver!
Uma carta de carnaval...
Sabe não consegui ir dormir sem escrever pra você. Não consigo apertar o off e saber que "houve ruído na mensagem". Estranho ! Amanhã quando eu acordar e ver todas essas letras, posso me arrepender e me questionar infinitamente o porque de não ter repensado essa atitude que posso vir a considerar como insana! E poderia ter feito dessa carta mais uma carta escrita e não enviada! Porém não quero ir dormir com a sensação do "ops, não era isso que eu queria dizer!".
O fato é que atrás de todo meu pensamento prático e as vezes das minhas atitudes práticas reside um coração cheio de expectativas e anseios.
Acho que apesar de ter passado um ano, nós, de fato, não conhecemos nossas entonações, o tom. Vivemos e tivemos momentos memoráveis, temos química, sintonia, acordos selados sem palavras. Estamos a todo momento nos descobrimos seja em cada conversa, em cada movimento de estar perto, em cada "esbarro" que a vida nos proporciona, em cada sinal que nos permitimos dar e notar no outro. Admiro seu "movimento de ser", o seu estar, sua maneira de pensar, sua análise precisa e que as vezes me deixa intrigada. Nosso último encontro é um exemplo prático disso. Seu discurso me fez pensar e reaver meu caminho.
Na verdade, não chutei o pau da barraca. Ainda não o encontrei, não conversei. Eu sabia e sei o que eu estava fazendo todos os dias e o preço do meus atos. Porque todas as cartas foram postas na mesa, eu falei a verdade, mas a leitura e entendimento delas é singular a cada ser humano. Eu mesmo em alguns momentos li "as nossas cartas" de maneira equivocada. Confundi e fingi não entender a tradução literal expressada em cada uma delas.
Mas, hoje, depois desses últimos dias. Não há equívocos. Há uma bela história guardada em meu peito e em minha memória, com direito: ao brilho nos olhos, o calor passeando pela espinha, o frio na barriga, o desejo, a vontade de estar perto, a espera do beijo, o desejo do toque, a carícia maliciosa no meio da multidão, a proteção, a sensação de que nada de errado vai acontecer, o risco do flagrante, o encontro dos nossos corpos no mesmo ritmo. Existe uma cumplicidade que não faço questão de esquecer. Há respeito. Há o famigerado "amor de carnaval" que fez seu primeiro aniversário.
Se teremos outras noites como àquelas, não sabemos! Nas nossas cartas não há a certeza do amanhã.
O fato é que atrás de todo meu pensamento prático e as vezes das minhas atitudes práticas reside um coração cheio de expectativas e anseios.
Acho que apesar de ter passado um ano, nós, de fato, não conhecemos nossas entonações, o tom. Vivemos e tivemos momentos memoráveis, temos química, sintonia, acordos selados sem palavras. Estamos a todo momento nos descobrimos seja em cada conversa, em cada movimento de estar perto, em cada "esbarro" que a vida nos proporciona, em cada sinal que nos permitimos dar e notar no outro. Admiro seu "movimento de ser", o seu estar, sua maneira de pensar, sua análise precisa e que as vezes me deixa intrigada. Nosso último encontro é um exemplo prático disso. Seu discurso me fez pensar e reaver meu caminho.
Na verdade, não chutei o pau da barraca. Ainda não o encontrei, não conversei. Eu sabia e sei o que eu estava fazendo todos os dias e o preço do meus atos. Porque todas as cartas foram postas na mesa, eu falei a verdade, mas a leitura e entendimento delas é singular a cada ser humano. Eu mesmo em alguns momentos li "as nossas cartas" de maneira equivocada. Confundi e fingi não entender a tradução literal expressada em cada uma delas.
Mas, hoje, depois desses últimos dias. Não há equívocos. Há uma bela história guardada em meu peito e em minha memória, com direito: ao brilho nos olhos, o calor passeando pela espinha, o frio na barriga, o desejo, a vontade de estar perto, a espera do beijo, o desejo do toque, a carícia maliciosa no meio da multidão, a proteção, a sensação de que nada de errado vai acontecer, o risco do flagrante, o encontro dos nossos corpos no mesmo ritmo. Existe uma cumplicidade que não faço questão de esquecer. Há respeito. Há o famigerado "amor de carnaval" que fez seu primeiro aniversário.
Se teremos outras noites como àquelas, não sabemos! Nas nossas cartas não há a certeza do amanhã.
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